segunda-feira, 15 de outubro de 2012

EM QUE EU CREIO

                          
Visamos na matéria que agora iniciamos apresentar e  revelar o que tem ficado oculto a aqueles que professam a fé em Jesus. Contudo, é para esse grupo credo e bem intencionado, vítimas das inverdades bíblicas sobre a graça de Deus, submetidos a mensagens de cunho moral-ético-religioso, oprimidos e massacrados por um jugo que seus próprios administradores não suportam.
Na condição de pastor e profundamente identificado com a teologia luterana, sendo esta categoricamente bíblica, logo verdadeira, exponho neste artigo, posicionamentos na pretensão de conduzir a muitos que amam  a verdade de Deus fazerem ardorosas reflexões que libertam verdadeiramente.

NADA PURO NO ESGOTO

A verdade do evangelho é o nosso objetivo, isto é,  informando sobre a graça de Deus, tanto deturpada no seu sentido de abrangência. As mensagens moralizante tem ao longo dos tempos excluído o Senhor Jesus do contexto da Graça salvadora, justificadora e santificadora. É contra aos que falam em nome de Jesus, mas que agem buscando louvores para si, que a Fé Protestante Luterana, (FPL) se manifesta com intuito de mostrar que "da imundícia não se pode tirar nada puro" (Jó 16.4). Da mesma maneira como a nossa justiça é apresentada pelo profeta Isaías, como trapo de imundícia. A graça e a lei têm sido mixadas criando grandes indefinições, por trabalharem com a culpa e trazendo grandes transtornos de comportamento, por exigirem ao homem o que é impossível à sua natureza. Tais líderes por serem articulados nas suas predicações visam usufruir inescrupulosamente a seu favor com ensinos e pregações comerciais. Ou seja, se não fizerem como eles dizem o Reino dos céus ficarão distante e inalcançável aos seus ouvintes. Como se a graça de Deus tivesse alguma coisa a ver com o verbo FAZER na subtração do CRER (João 6.28,29). A deontologia tomou o lugar de Jesus em muitos ambientes eclesiásticos. O ensino sobre a obediência tem tirado daquele que se fez obediência por muitos (Rm. 5.19),  tamanha indiferença com aquele que é a propiciação pelos pecados, Jesus.  

A VERDADE NÃO FAZ SUCESSO

Há um grupo de bem intencionados, mas que são adversários da verdade, pois esta foi contaminada por um modelo que aqui se estabeleceu. Mesmo descobrindo a verdade e esta revelando a mentira que eles têm ensinado a uma grande massa, não haveria interesse deles em mexer no que já está feito, com medo de perder os favorecimentos que a verdade com certeza, tiraria. A mentira faz sucesso, a verdade não! A verdade crucifica.

A VERDADE É INEGOCIÁVEL

Não visamos uma nova proposta de apresentarmos e revelarmos o que tem ficado oculto a aqueles que professam a fé em Jesus. Contudo, é para esse grupo credo e  vítimas das inverdades bíblicas sobre a graça de Deus, submetidos a mensagens de cunho moral-ético-religioso conduzido a sérios sofrimentos de ordem emocional que escrevo essa matéria sem nenhuma preocupação.  O cristão não deve negociar com a verdade. A verdade não engessa, não mumifica, não paralisa, não normatiza, a verdade não hipocritiza, a verdade não é travesti, ou seja, não se transforma em outra aparência, a verdade é uma pessoa, digna de reconhecimento e isenta das fraudes utilizadas em nome dessa verdade.

 A verdade do evangelho que é o nosso objetivo, isto é,  informando sobre a graça de Deus, tanto deturpada no seu sentido de abrangência. As mensagens moralizantes têm ao longo dos tempos excluído o Senhor Jesus do contexto da Graça salvadora, justificadora e santificadora. É contra aos que falam em nome de Jesus, mas que agem buscando louvores para si, que a FPL , cujo cunho teológico é categoricamente bíblico.
Maldosamente a graça e a lei têm sido mixadas, misturadas criando grandes indefinições, por trabalharem com a culpa e trazendo grandes transtornos de comportamento, problemas sérios de ordem emocional por exigirem ao homem o que é impossível à sua natureza. Tais líderes por serem articulados nas suas predicações visam usufruir inescrupulosamente a seu favor com ensinos e pregações comerciais, culpabilizando e amedrontando os fiéis a fazerem o jogo deles. Ou seja, se não fizerem como eles dizem o Reino dos céus ficará distante e inalcançável.

Quando os gregos receberam o evangelho, converteram em filosofia, quando na Europa foi recebido, transformaram em cultura e quando os americanos receberam transformou em negócio e num demônio chamado moral. A influência americana no Brasil foi determinante com sua missão, monopolizando o pensar bíblico, num marketing da fé e da culpa.

 A FPL predica unicamente a GRAÇA de Deus indo de encontro aos princípios normativos do fazer como justificação à salvação. Na FPL, as questões da homossexualidade e todo tipo de marginalização é vista num diálogo teológico-bíblico-científico. Na FPL nos preocupamos em revelar as razões das homofobias e o que está por trás dessas perseguições aos homossexuais e quem são esses homofóbicos religiosos.

A VISÃO DA FÉ REFORMADA LUTERANA

A FPL visa um evangelho voltado para dor e sofrimento, tanto no aspecto objetivo quanto aquele que atingem profundamente a subjetividade. As injustiças sociais fundamentadas na bíblia, cuja hermenêutica (interpretação) tem por longos anos trazidos informações de um fundamentalismo importado, que aqui no Brasil, se amalgamou como uma verdade que muitos indoutamente abraçaram. A FPL visa o descondicionamento das inverdades que foram aceitas como verdades sem que ninguém as questionassem por julgarem ser de profunda lisura.

DEUS É HUMANO

A Graça verdadeiramente libertadora vinda do Deus que foi crucificado que se humanizou para ser como nós, homem, e que não teve por usurpação de ser soberano, esvaziou  de si mesmo. Esse Deus andou com os marginalizados pela sociedade e ainda se encontra no meio deles trazendo uma mensagem de esperança e amor isso porque Deus só se revela no oposto. Tão humano como Deus só sendo divino.

Você pessoa de vida simples, vítima de uma sociedade injusta e sem coração, aos empresários, juízes, promotores, defensores públicos, médicos, pedagogos, professor e todos das mais variadas funções, que percebem a manipulação do marketing da fé escreva-me: dml-47@hotmail.com  e vamos fazer contatos para interagirmos as verdades abscônditas e libertadoras contidas nas Escrituras, num  propósito de ENTENDER o conhecimento que liberta, como disse o Senhor: "E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" (João 8.32).


 A FPL se posiciona contra a categoria ético-moralizante-religiosa. Essa tríade valoriza o homem em detrimento ao sacrifício de Jesus, dando a este a condicionalidade de perfeição.  Quando as escrituras afirmam: "Enganoso é o coração mas perverso que todas as coisas quem o conhecerá?" que "somos imundos e a nossa justiça como trapo de imundícia". Se o coração do homem é bom e nele a sua justiça não for algo reprovável, a Justiça de Deus na cruz a favor do homem foi categoricamente em vão. Ainda afirma as escrituras "Não há um justo se quer e nem quem faça o bem" "Não há quem busque a Deus". Por isso afirmamos que a moral é um "demônio" porque valoriza o homem numa rejeição ao sacrifico feito de UMA VEZ POR TODAS (Heb. 10.10,12,14,17,18 ). Não fazemos apologia contra a moral e a seu princípio ético, todavia, nenhum ser humano poderá se sentir aceito por Deus por ter bom comportamento, por não roubar, não adulterar (Lucas 18.9-14a) etc. A prática moral e o seu principio ético tem função horizontal, visa a interpessoalidade, a boa relação com o próximo,  razão porque não somos o que fazemos,  mas sim o que sentimos. Sentir é a causa o fazer seu efeito.

                                                A RESIDÊNCIA DO PECADO                                             

Todo pecado praticado é antecipado no coração.  “Do coração que procede as saídas da vida”.  Ainda que não cometamos os atos já mencionados, a nossa subjetividade, o nosso coração nos condena. Todo ser humano por mais correto que seja em sociedade tem um malandro dentro dele. Caso contrário os ateus que têm uma vida descente em todos os aspectos da vida deveriam ser chamados também de cristãos. O pecado não é opção é uma habitação, uma morada. A essência do homem (Romanos 7.18). O pecado é força supra-individual. Fugiu ao controle do ser humano e se constituiu em poder. Lutero declara que o pecado não é algo no ser humano, é algo do ser humano. Continua ele em dizer que o ser humano costuma defender seus próprios interesses, mesmo quando aparenta submissa piedade. Quer afirmar-se frente a Deus, construir sua própria justiça (Filipenses 3.9).

A FPL entende que o cristão já morreu para o pecado (Romanos 6.2), mas que o pecado ainda não morreu para o cristão ( I João 1.10).

                                                   LUTERANISMO E CALVINISMO

A FPL não quer dizer que ela seja calvinista, mas podemos afirmar que este calvinismo tem uma relação um pouco aproximada com a teologia luterana. Vejamos algumas diferenças entre calvinismo e luteranismo:

A santificação em Calvino é um processo  para os armnianos também. Isto é o cristão tem de estar sempre se santificando. Como se a santificação fosse uma auto separação.  Confundem santificação com ética e moral. Ora, para ser moral e ético ninguém precisa ser cristão e muito menos ir à igreja.

Os calvinistas são fundamentalistas, os armenianos seguem na mesma direção. 

Os luteranos veem a santificação como um ato. Em Cristo e na sua morte e ressurreição fomos de uma vez por todas santificados (Hebreus 10.14).

O eixo da teologia calvinista é a glória de Deus. O eixo da teologia luterana é a Graça.

O calvinismo olha constantemente para o céu (teologia das nuvens) e a teologia luterana  olha para a terra, para o homem e para a sua dor e sofrimentos. No calvinismo as portas estão abertas para quem tem, pois tudo quase se compra. O pródigo da parábola enquanto tinha dinheiro para gastar, não sofria problemas de identidade, mas, esgotados seus recursos, nada mais valia junto aos porcos. Que valem os pobres desta terra, aquela gente que não tem para garantir negócios e lucros? Parece que o valor da pessoa humana se define pela categoria de grupo a que pertence. 

Quanto à liberdade do cristão, em Calvino só é permitido o que a bíblia permite. Já em Lutero é permitido o que a bíblia não proíbe.

Entre Lutero e Calvino o que há em comum, que ambos creem na predestinação e na não existência do livre-arbítrio. Também creem na eleição. Uns foram eleitos para a salvação (Atos 8.1-3; Gálatas 1.15) e outros não (Romanos 9.11-14). Neste último Deus ama um feto e odeia o outro. Ama Jacó e odeia Esaú, que em muitas traduções está como "aborreceu". O verbo no texto grego do Novo Testamento é odiar: Sentimento oposto ao amor.

E o que é a bíblia para a teologia luterana? A bíblia é a testemunha de uma causa. Sendo esta causa maior do que a própria bíblia. E esta causa é Jesus, o Cristo.