Karl Marx nasceu em 5 de maio de 1818 e
falece em 1883. Para Marx, a religião é uma consciência errônea do mundo. Ela
age como sedativo: “a religião é o ópio do povo”. A religião hipnotiza os
homens com falsa superação da miséria e assim destrói sua força de revolta. Ela
faz a conservação no campo econômico favorecendo a classe dominante que com
suas pregações oferecem saída às dores desse mundo violentando os bolsos dos
fies. O religioso suspira por uma felicidade ilusória presente para
esquecer sua desgraça presente.
Vejamos alguns conceitos:
Superestrutura – “conjunto das
construções situadas acima de qualquer coisa. A superestrutura justifica a
infraestrutura”. Esta é a maneira de dominação religiosa.
Infraestrutura – “parte inferior,
geralmente invisível de qualquer construção ou estrutura. Aquilo que garante a
existência de determinado grupo, instituição, base”.
Marx afirma que a religião é apenas o
reflexo fantástico, na cabeça dos homens. Segundo Marx, o Deus da
religião nada mais é que uma consolação interesseira. A classe dominante oferece
o consolo e os dominados, iludidos, enganados que se encontram na categorias
dos fiéis drogados, consequentemente anestesiados não percebem a função da
ideologia religiosa.
Friederich Nietzsche e a Religião
Nietzsche,
nascido em 15 de outubro de 1844, viveu por algum tempo de sua vida numa lar
luterano. Desejou, assim, como Feuerbach ser pastor luterano. Durante anos de
estudo se apaixonou pelo helenismo. Estudou filologia clássica. Foi também
teólogo e filósofo. Teve contato com as obras de Schopenhauer, decidindo pelo
ateísmo, separando-se de todos os ensinamentos teológicos e bíblicos recebidos.
Morreu em 25 de agosto de 1900 com pneumonia.
O homem
Para
Nietzsche, o homem é um ser de enfermidades porque se desviou de seus instintos
para se submeter às imposições arbitrárias impostas pela moral religiosa. As
regras da religião faz do homem uma patologia ambulante devido as
repressões a ele impostas.
A crítica que
Nietzsche faz da religião é um vínculo de sua concepção de vida e de religião.
A vida para Nietzsche é um valor supremo. Mas a religião é destruidora da vida.
Ele afirma que “foi da inquietação humana e das necessidades que a religião
surgiu. Foi através dos erros da razão que a religião se insinuou na
existência”.
Deus está morto
Para
Nietszche, a religião é a destruição de tudo quanto há de nobre, de alegre, na
vida humana. Por isso é inimiga mortal da humanidade, numa profunda corrupção
do homem. Afirma também que a religião é um crime contra a humanidade do homem,
transformando-o em covarde e escravo. Sendo assim, a morte do “Deus” da
religião significará a liberdade do homem. A morte desse “Deus” religioso é a
única condição de manter o homem emancipado.
A
morte do “Deus” da massa religiosa é o fim da moral que enfermiça o homem,
sendo o “Deus” da religião apenas um conceito que nada corresponde. Deve-se
então destruir os antigos valores para que nasça um novo. A deficiência
principal dos antigos valores está em sua metafísica em sobrepor o sentido e à
realidade da vida. A aceitação de novos valores devem se voltar para a vida
permitindo ao homem ser homem significando a sua existência com o “Deus” morto.
Não existindo Deus, os instintos da vida podem desenvolver-se porque nada os
reprime. A felicidade do homem está em seguir seus próprios instintos. O
importante agora é uma nova ética para a libertação definitiva do homem e da
sua alienação religiosa.
A moral
No seu livro A genealogia da moral Nietszche faz várias afirmações contra a
moral racionalista as quais se destaca que esta se ergueu com finalidade
repressora, impedindo o exercício da verdade. A moral racionalista continua
ele, transformou tudo o que é natural e espontâneo nos seres humanos em vício,
falta, culpa e impôs a eles, com os nomes de virtude, tudo o que oprime a
natureza humana. Nietszche afirma que a moral racionalista foi inventada pelos
fracos para controlar e dominar os fortes, cujos desejos, paixões e vontade
afirmam e dá sentido à vida. E que a moral dos fracos é produto do
ressentimento, que odeia e tem a vida, envenenada com a culpa e o pecado. No
seu desabafo, Nietszche, veemente imperativa seu pensamento declarando que a
sociedade governada por fracos hipócritas, impõe aos fortes modelos éticos que
os enfraquecem e os tornem prisioneiros dóceis da hipocrisia da moral vigente.
Ele então classifica essa moral dos fracos que teme o corpo, o desejo e as
paixões de moral dos escravos, pois tal moral renuncia à verdadeira liberdade
ética. Entre algumas, ele classifica a moral de posicionamento religioso judaico-cristã,
como a dos débeis e enfermos.