domingo, 15 de abril de 2012






                 A RELIGIÃO E O DEUS DELA NÃO SERVEM PARA NADA
    

       A presente matéria pretende trazer ao lume questões provavelmente não percebidas por aqueles que estão envolvidos com a religião sem saber diferenciar dos ensinos do Jesus da bíblia. 
       Vítimas, muitos fiéis semanalmente frequentam templos na esperança de obter cura para enfermidades físicas, de conseguir emprego, outros querendo casar ou resolver questões do casamento, ou seja, buscando solução para suas necessidades e angústias na religião. Esta covardemente tem ensinado e dado esperança em troca de cifrões, explorando aqueles que a procura. Há também na religião a malandragem de utilizar do escambo-retributivo. Líderes que utilizam de argumentações falaciosas ao dizerem que Deus dará de volta e em dobro se o fiel contribuir com determinado valor para uma causa que o tais líderes mercenários inventam. Afirmam que Deus retribuirá à medida que eles participarem pecuniariamente com valores na maioria das vezes pré-estabelecidos. Utilizam de líderes de outra nacionalidade para causar impressão ao povo que submetidos à liderança, deles para arrancar mais dinheiro, tanto nos templos, como por meio da mídia televisiva, estipulando altas ofertas e por perceberem que a maquinação não deu certo, abaixam o valor pedido.
       Os mercenários por saberem que a massa (povo) possui diminuto esclarecimento das verdades existenciais, se beneficiam da ignorância para dela tirar o maior proveito possível. Esclarecer a massa na atual conjuntura desses lesionamentos não percebidos é quase que impossível. A ignorância da massa, condicionada e hipnotizada pelo engano é muito difícil de ser desfeita. Precisaríamos de outro Brasil, com missões evangélicas da não dominação, o que não ocorreu com a vinda da pregação do “evangelho” neste país. As mensagens aqui pregadas foram de extorsões que se amalgamaram de tal forma que ainda também se percebe em algumas denominações chamadas históricas, onde muitos se sacrificam como a infraestrutura que mantém a superestrutura que é classe dominante de um esquema enriquecedor, ao ponto de oferecerem e garantir-lhe casa própria se derem para Jesus um mês de aluguel de onde moram.
       Estará Deus nesse negócio? Não seria Deus uma construção antropológica? Não seria esse Deus criado pelo homem a fim de satisfazer seus desejos? Não estaria esse Deus morto, sepultado dentro desses templos para que haja o surgimento da religião? A parábola contada por Jesus registrada em Lucas 18.9-14 terá como ênfase a figura do Fariseu que dialoga com os seguintes filósofos: Feuerbach, Nietzsche, Marx e Jean P. Sarte. A construção desse diálogo visa esclarecer o quanto esses filósofos contribuíram para o cristianismo e como o ateísmo é valoroso para explicar a religião do Fariseu, ainda experienciada em muitos cultos ditos cristãos, cuja essência é religiosa, logo, toda efervescência das reuniões são mentirosas, extáticas – ilusórias,  elaboradas por técnicas de programação neuro-linguistíca que conduz a massa a um condicionamento “hipnótico” obtendo os maquiavélicos, através do doping, a facilidade de arrancar o dinheiro dos anestesiados que lutaram tanto para conseguir no seu mês de trabalho, sem que sintam a mão no seus bolsos. Tais “pastores” são os mafiosos dos templos.  


LUDWIG FEUERBACH E A RELIGIÃO
    

Feuerbach realiza uma interpretação antropológica da religião. A religião na verdade é ateia. Ela nega a Deus para afirmar e exaltar o homem. Não há libertação do homem sem a negação de Deus. A religião é a causa expressa da alienação humana. Para Feuerbach, “o conhecimento que o homem tem de Deus é apenas autoconhecimento do homem, de sua própria essência”.
Feuerbach elaborou um materialismo para qual só existe o homem e a natureza. Um ser superior seria apenas reflexo da realidade humana. Feuerbach argumenta que Deus, objeto de crença, não existe. Ele nada mais é que uma construção da mente humana. O homem projeta a idealização de suas qualidades próprias em um ser transcendente. Ao projetar-se a si mesmo, o homem aliena-se de si mesmo. Essa alienação religiosa é tomar Deus como algo que, na verdade, expressa somente o próprio homem. Deus é uma ilusão, um ídolo.
Feuerbach desejou ser teólogo. Deus sempre foi a sua razão de pensar. Queria ser pastor luterano. Estudou teologia em Heidelberg. Se interessou muito pelos ensinos de Hegel, tornando-se hegliano, voltado para a razão. Ao doutorar-se me filosofia pela Universidade de Erlangem foi nomeado professor, lecionando história da filosofia, lógica e metafísica. Abandona os pensamentos de influência hegliana, tornando-se ateu. Chega a conclusão de que a razão , fé, filosofia e teologia, são inconciliáveis. Ele vai de encontro ao ensino hegliano que afirmava que a consciência do homem sobre Deus é a autoconsciência de Deus, afirmando que o Deus dos homens é seu próprio ser:
    “Como o homem pensar, como foi intencionado, assim é o seu Deus. Quanto valor tem o homem, tanto valor e não mais tem o seu Deus. A consciência de Deus é a consciência que o homem tem de si mesmo, o  conhecimento de Deus é o conhecimento tem de si mesmo. Por seu Deus conheces o homem; e, vice-versa, pelo homem conheces o seu Deus. Ambas as coisas são idêntica”.
      A teologia é reduzida em antropologia. Deus é apenas a projeção ou o reflexo que o homem faz de si mesmo. “O homem criou Deus à sua imagem e semelhança”
     Para Feuerbach, negar o sujeito Deus não é eliminar os predicados que dele se afirmam. Dizer que Deus é bom, que é sábio são projeções da vontade humana. Dizer que Deus é amor é o homem em sua autoprojeção em seu próprio coração. Deus não é amor, mas o amor é Deus.  O amor só é amor desde que seja o amor entre homens.
       Resumindo a interpretação Feuerbachiana da religião, surge a pergunta: Por que o homem produz a religião? Tudo o que o homem declara sobre Deus, através de uma religiosa linguagem, nada mais é do que confissão de seus próprios desejos e aspirações.


KARL MARX
    

Marx nasceu em 5 de maio de 1881 e falece em 1883. Para Marx, a religião é uma consciência errônea do mundo. Ela age como sedativo: “a religião é o ópio do povo”. A religião hipnotiza os homens com falsa superação da miséria e assim destrói sua força de revolta. Ela faz a conservação no campo econômico favorecendo a classe dominante que com suas pregações oferecem saída às dores desse mundo violentando os bolsos dos fies.  O crente suspira por uma felicidade ilusória presente para esquecer sua desgraça presente. É aí que os maquiavélicos que pertence a superestrutura econômica se beneficiam dos que estão na infraestrutura prejudicados pela injustiça salarial. São tamanduás sugando o formigueiro.
Vejamos alguns conceitos:
Superestrutura – “conjunto das construções situadas acima de qualquer coisa. A superestrutura justifica a infraestrutura”. Esta é a maneira   de dominação religiosa.
Infraestrutura – “parte inferior, geralmente invisível de qualquer construção ou estrutura. Aquilo que garante a existência de determinado grupo, instituição, base”.
     Esses elementos são tão venais que não pregam nos textos de Amós sobre a injustiça social, não pregam sobre arrependimento ensinado por João Batista que está vinculado na divisão do que se tem e também da não exploração daquilo que se cobra. Essas mensagens não interessam aos pregadores da prosperidade. Estariam eles cometendo males a si mesmos. A manutenção do sistema de circulação de dinheiro é o que lhes interessa.
Marx afirma que a religião é apenas o reflexo fantástico, na cabeça dos homens. Segundo Marx,  Deus nada mais é que uma consolação interesseira. A classe dominante oferece o consolo e os dominados, os iludidos, os enganados que se encontram na categorias dos fiéis dão seus sustentos ao trombadinha responsável pelo culto religioso.


FRIEDERICH NIETZSCHE E A RELIGIÃO
    

    Nietzsche, nascido em 15 de outubro de 1844, viveu por algum tempo de sua vida numa lar luterano. Desejou, assim, como Feuerbach ser pastor luterano. Durante anos de estudo se apaixonou pelo helenismo. Estudou filologia clássica. Foi também teólogo e filósofo. Teve contato com as obras de Schopenhauer, decidindo pelo ateísmo, separando-se de todos os ensinamentos teológicos e bíblicos recebidos. Morreu em 25 de agosto de 1900 com pneumonia.


O HOMEM
    
       Para Nietzsche, o homem é um ser de enfermidades porque se desviou de seus instintos para se submeter às imposições arbitrárias impostas pela moral religiosa. As regras da  religião faz do homem uma patologia ambulante devido as repressões a ele impostas.
    A crítica que Nietzsche faz da religião é um vínculo de sua concepção de vida e de religião. A vida para Nietzsche é um valor supremo. Mas a religião é destruidora da vida. Ele afirma que “foi da inquietação humana e das necessidades que a religião surgiu. Foi através dos erros da razão que a religião se insinuou na existência”.


DEUS ESTÁ MORTO
    

       Para Nietszche, a religião é a destruição de tudo quanto há de nobre, de alegre, na vida humana. Por isso é inimiga mortal da humanidade, numa profunda corrupção do homem. Afirma também que a religião é um crime contra a humanidade do homem, transformando-o em covarde e escravo. Sendo assim, a morte de Deus significará a liberdade do homem. A morte de Deus é a única condição de manter o homem emancipado.
      A morte de Deus é o fim da moral que enfermiça o homem, sendo o Deus da religião apenas um conceito que nada corresponde. Deve-se então destruir os antigos valores para que nasça um novo. A deficiência principal dos antigos valores está em sua metafísica em sobrepor o sentido e à realidade da vida. A aceitação de novos valores devem se voltar para a vida permitindo ao homem ser homem dignificando a sua existência com o Deus morto. Não existindo Deus, os instintos da vida podem desenvolver-se porque nada os reprime. A felicidade do homem está em seguir seus próprios instintos. O importante agora é uma nova ética para a libertação definitiva do homem e da sua alienação religiosa.


JEAN PAUL SARTE
    

     “A existência precede a essência”. Esta é a frase fundamental do existencialismo de Sartre. Também nesta frase Sartre quer mostrar que o primeiramente existe, se descobre, surge no mundo e só depois se define. O homem, tal como Sarte, é definível é porque primeiramente não é nada. Só depois será alguma coisa, quando a si próprio se fizer. Sendo assim, não há natureza humana para o conceber. O homem é aquilo que ele deseja ser. Qual a diferença entre o homem e as coisas?  É que só o homem é livre. O  homem não é um ser “em si” mas um ser “para si”. O ser em si  está organizado com coisa. O “em si” é o material nas mãos do artífice. Deste recebe os valores e as verdades do exterior. Se entregam a má fé (que para muitos é fé) mentindo para si mesmos, a fim de evitar fazer uma escolha, da qual possa responsabilizar-se, entregando tudo nas mãos de um Deus que não existe, tornando-se SALAUD (canalha, patife, safado). O homem se recusa a si mesmo naquilo que o define como homem: recusa a liberdade. Nessa recusa ele deixa de ser “para si” tornando-se “em si , semelhantes as coisas. O homem “para si” é aquele que se lança na sua existência para construir a sua essência, póis ele percebe um vazio que só ele pode preencher. É neste momento, como mencionado anteriormente, ele foge não suportando a angústia da escolha aninhando-se na má fé. É a partir desse comportamento que o homem será objeto nas mãos de muitos. Quando uma das máximas de Sarte é se opor a essa entrega ao artífice: “Não importam o que fizeram de mim, mas sim o que eu posso fazer de mim daqui para frente”.
     Os valores segundo Sarte não são dados ao homem, cabendo a ele criá-los. Sartre, sendo ateu lembra a frase de Dostoiesvki em os irmãos Karamazov: “Se Deus não existe, então tudo é permitido”.


A RELIGIÃO DO FARSISEU
     

      O deus do fariseu da parábola foi o deus anunciado no século XIX porLudwig Andreas Feuerbach um deus construído a sua imagem e semelhança. Deus Feuerbachiano. O Filósofo alemão declarou que Deus não criou o homem , mas sim o homem que criou Deus. Em parte ele tem razão. O deus do fariseu era um deus construído, um deus do imaginário, razão de orar de si para mesmo! Nessa oração fazia referência a um deus, agradecendo por tê-lo feito diferente, o melhor, preterindo ao outro que estava no mesmo lugar, no mesmo ambiente.
      O deus do fariseu era uma alienação produzida pela religião, como já dizia Marx. Esse deus  era um ópio que o adormeceu e o hipnotizou gerando nele uma falsa realidade.
     O deus do fariseu possui “valores” que na verdade estão travestidos, maquiados, frutos da RELIGIÃO. Tais valores visam preterir o próximo através de um deus religioso. Acusa o publicano daquilo que é propriamente seu.
      O deus do fariseu está sepultado dentro do templo. Um deus morto, logo, sem vida. Um deus moralizante, sendo a este atribuído que os valores morais da sua religião o fazia aceito diante desse deus. Um deus inexistente, pois o Deus da bíblia está acima de conceitos éticos e práticas morais, estas ainda que não realizadas na esfera objetiva , condena todos os homens na sua subjetividade, não havendo como escapar. Logo, para quem sabe ler ninguém será salvo pela moral.
        O deus sartriano tem muito a ver pela irresponsabilidade do homem, sem refletir sobre a sua existência, entregando a sua vida nas mãos desses inescrupulosos ensinamentos de vida santa diante de Deus, que não sabem  o que falam e por dependerem que os valores e as verdades sejam empurradas goela abaixo, aceitando como uma atitude de fé, mas na verdade uma má fé. O fariseu se utilizando de valores transmitidos pela religiosidade e moral judaica, não alcançou nenhum favorecimento, segundo Jesus, ele só piorou sua condição de SALAUD (safado). A religião torna o homem safado, sujo. Seus ensinamentos não são do Deus da bíblia, mas um deus que produz ilusões.

Vejamos um outro exemplo no Evangelho segundo nos escreveu João 8.3,4,5, 7


“ Os escribas e fariseus trouxeram á sua presença uma mulher surpreendida em flagrante adultério (...) disseram –lhe a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. Na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas, tu, pois que dizes? (...) Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire a pedra”.

OBSERVAÇÃO: Gostaríamos de fazer uma observação de cunho exegético sobre a frase “aquele que dentre vós estiver sem pecado...”
     A tradução fiel seria: “ Aquele que não tiver cometido o mesmo pecado dela atire a primeira pedra”
      
    Este é momento que Jesus conduz os acusadores daquela mulher internalizarem a ética, a moral. Agindo daquela maneira, Jesus deixa categoricamente evidente que aquilo que realmente somos se encontra na nossa realidade subjetiva. Os acusadores FARISEUS usaram do normativo objetivo, isto é citaram a lei o que estava escrito, usaram aquilo que os condenaram. Há muita facilidade em usar o que está escrito para fazer aferição moral sobre o outro, mas quando internalizamos a ética e a moral descobrimos que somos uma fraude e que a moral é da maioria, mas quando internalizada essa maioria se desfaz como com aconteceu com os acusadores moralistas.
     
    Gostaríamos de ressaltar aqui que a violação da NORMA JURÍDICA A SENTENÇA DE MORTE impediu que aquela mulher fosse morta.
       
     Os Princípios normativos, o legalismo só visa uma coisa a destruição do semelhante. Não confere vida nem recuperação, mas exclusão social e morte. ISSO PORQUE NOS JULGAMOS MAIS SANTO QUE O OUTRO. MAS QUEM É O SANTO? TODOS OS CRENTES EM JESUS INDEPENDENTE DA SUA CONDULTA MORAL. Não que esta não deva ser valorizada. A indiferença ao valor moral pode resultar em consequências nas mãos da maioria. A moral está nas mãos dessa maioria.
    
     O Filho que estava no chiqueiro com os porcos era santo. Por que? Porque quem é filho nunca deixa de ser filho. O PAI não tem filho que não seja santo, independente de como o filho se encontra moral e eticamente, ainda que sofrendo conseqüências por determinadas decisões, não perderá a paternidade. Quem é pai nunca deixa de ser pai. O PAI sacrifica a sua honra, corre em direção ao filho, mal cheiroso, para demonstrar o seu amor.

QUEM SOMOS NÓS PARA EMITIRMOS JUÍZO DE VALOR SOBRE ALGUÉM?

Richard Holloway em seu livro “ Another country, another king, eu traduzi uma belíssima e sincera declaração que gostaria que todos que aqui estamos prestassem atenção:
“Cristãos profissionais, líderes de igrejas ou pregadores têm plena consciência de que são contradições ambulantes, fraudes autorizadas. Por outro lado, como figura pública é representante da mensagem cristã e as pessoas projetam em nós suas expectativas e anseios pessoais (...). Por dentro, temos tantas dúvidas, temores, ansiedades, cobiças quanto qualquer outra pessoa (...). Deus recorre efetivamente à fraude que somos, criaturas falhas e confusas, para dirigir às pessoas, confrontando-as, desafiando-as e consolando-as. Tornamos uma vez mais à ambigüidade, à ambivalência. A carne, o sangue e as neuroses galopantes ainda nos controlam em grande parte, mas Deus nos usa mesmo assim”


A religião ou melhor os religiosos não conseguem se perceber como a declaração acima. A religião coloca o homem como centro e supervalorizado. A religião cultua um deus elaborado de acordo com as suas conveniências.


Uma outra característica do fariseu religioso é que ele tinha uma personalidade narcísica.
Tanto na psicanálise quanto na psiquiatria o narcisismo é considerado uma patologia reconhecida como Transtorno de personalidade. Indivíduos com esse transtorno se julgam grandiosos, os melhores possuindo a necessidade de admiração e aprovação de outras pessoas em excesso.
porque não sou disse o fariseu da parábola contada por Jesus. Esta maneira última e final de dirigir-se a si mesmo caracteriza a figura de um narcisista, ao dizer não sou, ele está dizendo eu sou.
O narcísico tem a necessidade de constantemente se auto-afimar, de dizer que é o melhor, que sabe tudo (síndrome do sabe-tudo), se alguém está no mesmo espaço com ele e fazendo a mesma coisa, ele é maquiavélico em preterir o outro com medo de perder o seu lugar. Ele necessita a todo momento ser visto e elogiado, tem necessidade de dizer o que faz e o que fez, tem uma grande necessidade de sentir-se querido e admirado por todos, quem , sem dúvida alguma, têm que achá-lo maravilhoso. Sente-se merecedores de uma grande admiração e respeito de todos que o conhecem, que devem sempre, de bom grado, satisfazer todos seus desejos e tratá-los de maneira especial. Adora ser o centro de atenção. Ele é no mínimo o máximo. Assim era o fariseu da Parábola contada por Jesus eu não sou, porque sou. A religião focaliza o homem e tão somente o homem. A religião é antropológica não tem nenhuma ligação com o Deus da bíblia. A religião não entende a linguagem de Jesus. Logo, o deus da religião, não é o Deus bíblico, mas é aquele que se for removido, muitos templos fecham. A religião é da grande maioria em todo o mundo, ainda que, possua aparência evangélica. Seus ensinamentos não são do Deus da bíblia, mas de um deus que produz ilusões.

                       A  DISTINÇÃO ENTRE FÉ CRISTÃ E RELIGIÃO


         A distinção então, entre a fé cristã e a religião é compreendida através da dialética teológica de Karl Barth: RELIGIÃO É DESCRENÇA, SUPERSTIÇÃO E IDOLATRIA.