Pretendemos aqui pontuar a relação que tem o emocional com a diabete, patologia esta, que precisa de um olhar holístico não limitando somente a questão endócrina. Razão porque, cremos que todas as enfermidades tem uma relação primeira com o psiquismo e suas manifestações emocionais advindo dessa relação à doença.
A glicosúria, como originalmente era chamada, é a doença que mata mais no mundo, segundo estatística. A palavra diabetes provém do grego diabeinein que significa lançar através de . A parte endócrina do pâncreas contém grupos de células conhecidas como placas celulares que produzem insulina. O diabético devida a falta de insulina, não assimila o açúcar contidos nos alimentos. Por de trás do desejo de comer doces e a não assimilação do açúcar introduzindo-o nas próprias células, manifesta o conflito do desejo de evitar o amargo não se comprometendo, numa negação subjetiva copulativa amorosa , tanto na entrega como na aceitação do amor. Mediante a essa não conjugação o corpo sofre com a inexistência intercambiável do sentimento amoroso, parecendo tornar as pessoas um pouco “azedas”. A diabete leva um excesso de acidez em todo o corpo. Os ácidos são agressivos, o que evidencia, um dualismo conflitante entre o ácido e o açúcar.
Na forma de açúcar não assimilado, os diabéticos parece estreitar o seu amor quando eliminado por via urinária. Através dessa compreensão, se tem a impressão que os que não conjugam o receber e o entregar, acabam por se tornarem pessoas com características “amargas”. Contudo, nem todas as pessoas que manifestam uma relação “amarga” são diabéticas. Muitas das vezes o diálogo com a existência as fazem assim, sem doçura. Como se permite também dizer que nem todos os diabéticos estão “amargando” emocionalmente.
O acompanhamento analítico em psicanálise junto a medicina endócrina tem ajudado os analisandos diabéticos se perceberem melhor, obtendo excelentes resultados, através de uma investigação etária-histórico-familiar.
