quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A SUA MALDADE O ACHARÁ (Juízes 7,12-20)



“...Tive um sonho. Eis que um pão de cevada rodava contra o arraial dos midianitas e deu de encontro á tenda do COMANDANTE..
.” v. 13b


Havia dois povos muito perversos Amalequitas e Midianitas. Eram incontáveis comparados a gafanhotos. A perversidade deles se caracterizava pela invasão ao trigal de Gideão. O trigal não só alimentava a família de Gideão como aos povos necessitados.
A invasão eram um espólio permanente, um abuso sem fim. Gideão tentava de várias maneiras proteger o seu trigo dos invasores incansavelmente, mas ele ficava fragilizado diante de tantos homens não podendo reagir. Até que o anjo do Senhor apareceu a ele a fim de que ele organizasse um exército para combater os invasores.


Gideão havia juntado muita gente para o combate, então o Senhor lhe diz que dispensasse os medrosos, os diarréicos, os covardes, esses atrapalhariam o combate. Milhares então desistiram.
O Senhor fala outra vez com Gideão para que dispensasse também todos aqueles que fossem beber água no rio de maneira sôfrega e ansiosa, que a esses ele também dispensasse, pois bebendo água desse modo estariam desatentos ao combate dos inimigos. Milhares também foram dispensados. A água tinha que ser bebida trazendo-a à mão e os olhos olhando ao redor. Gideão ficou somente com trezentos homens para combater aquela nuvem. Milhares de homens.
Provavelmente, Gideão tivesse pensado que Deus o queria perdendo a batalha. Ou que Deus seria um louco, o que não deixa de ser de maneira comparativa, registrada em I Coríntios 2,14.
Deus fala com Gideão, este provavelmente dominado pelo pavor e medo, para que ele entrasse disfarçado no campo dos midianitas e ouvisse um sonho que seria dito de um homem ao seu companheiro e a sua interpretação. A interpretação do sonho foi: “Chegando, pois, Gideão, eis que estava um homem contando ao seu companheiro um sonho e dizia: Eis que um sonho sonhei, eis que um pão de cevada torrado rodava pelo arraial dos midianitas e chegava até as tendas e as feriu e caíram, e as transtornou de cima para baixo e ficaram abatidas. Não é isto outra coisa, senão a espada de Gideão, filho de Joás, homem israelita. Nas mãos dele entregou Deus os midianitas e todo este arraial” (Juízes 7.13,14).


Gideão retorna ao seu arraial após ter ouvido o sonho e diz-lhes que o Senhor havia entregado os midiantias a favor dos israelitas v.15.
Gideão, dividiu em três companhias, dando a cada um deles trombeta e cântaros vazios, com tocha v.16.


Houve então a invasão. Os midianitas foram surpreendidos na madrugada. Eles entraram num caos total e começaram a se matar pisoteando-se, quantas crianças e criancinhas morreram! Os midianitas abandonaram não só a missão de espólio de trigo, mas abandonaram suas tendas, acervo militar, suas jóias, seus víveres, seus bens, suas roupas. Deixaram tudo pra trás.


ARITIMÉTICA


Do ponto de vista aritimético era impossível para Gideão e seus trezentos homens vencerem aquela batalha. Os inimigos de Gideão eram um coletivo, NUVEM, matematicamente um suicídio em massa, tal enfrentamento.

A CONSCIÊNCIA DE CULPA


Os midianitas encontravam-se num nível de existência pelo qual não há forte nem fraco para enfrentar. Sabe por quê? A consciência de culpa.
Roubando o trigo há muitos anos, numa relação vampiresca sobre os israelitas, gerando fome, o inconsciente coletivo estava dominado pela culpa.
Todos os que abusam, cometem acintes contra a dignidade humana, do próximo, não só através do roubo a exemplo dos midianitas, mas com o uso de maledicências, difamações, calúnias, toda e qualquer manifestação de injustiça com certeza a cara desses idiotas será atingida, juntamente com todos os idiotas que os cercam.


O SONHO - QUEM TEM ESTADO JUNTO DA SUA FAMÍLIA?


“...Tive um sonho. Eis que um pão de cevada rodava contra o arraial dos midianitas e deu de encontro á tenda do COMANDANTE...” v. 13b

Sempre tem um palhaço que comanda a destruição dos que a ele de certo modo estão ligados. O texto, no mesmo verso, diz que a tenda do comandante virou de cima para baixo e ficou estendida. observe, um verdadeiro exército de pessoas aliciadas, para combater uma minoria. A união entre eles era muito forte, entretanto, com o tempo limitado, devido a relação de causa e efeito tudo acabou em tragédia contra os perversos e covardes. "O que homem semear isto também CERTAMENTE colherá" (Gal. 6.7).


Outra coisa interessante que esses elementos demoníacos, só se garantem em bando, tem necessecidade de fazer aliciamento, utilizando da covardia, mas estão cavando buraco para nele caírem e muitos com ele.

A Justiça tanto de Deus como a dos homens serão realizadas e terão a casa destruída, como tiveram os medianitas. "Tudo tem o seu tempo" como diz o escritor de Eclesiastes!


Deus não precisou nem precisa dar um tapa nesses inergúmenos. Deus não se movimenta para esse fim. O homem mal destrói a si mesmo. O caminho da maldade é destrutiva e suicida. Ninguém precisa fazer nada contra os idiotas, eles caem sozinhos. Há um acúmulo na consciência desses indivíduos "MEDIANITAS" que os deixa fragilizados. Ninguém pratica a maldade sistematicamente e fica intacto. Infelizmente eles substimam, achando que não acontecerá nada a eles, mas não sabem que estão sendo acompanhados em todos os passos que dão!


ARQUÉTIPO PARA A ALMA


Aparentemente tais indivíduos ficam cauterizados e imune mas lá dentro da alma desses caras as fragilizações acontecem, vai ruindo, se esboroando, vai se esfarinhando, vai se pulverizando, vai se tornando areia. Isso acontece na consciência dos indivíduos e se alastra pela consciência da comunidade, vira um pacotão, uma camada de inconsciente coletivo, mas chega um dia que esse negócio chove. Cai na cabeça de quem gerou. Vira sonho. Transforma-se em arquétipo para a alma. Vira simbolização, vira mensagem latente no coração. Começa produzir perturbações, fragiliza o interior dos indivíduos. As insônias começam, a síndrome do pânico se inicia os caras não sabem o que está acontecendo, os vários sintomas físicos de ansiedade (taquicardia, tontura, falta de ar, tremedeira, sudorese, sensação de frio e calor, aperto na garganta, sensação de morte etc). O fato de ocorrerem, sem a percepção de uma causa aparente leva as pessoas a achar que há algo errado com seu organismo, e que poderá ter um infarto, fechar o glote, sufocar-se ou até morrer. Eles são categoricamente medrosos, sendo assim, "têm" eles o poder, eles quem "mandam", eles que "dizem", eles que "fazem", eles que matam e mandam matar. Eles são os caras idiotas! (idiota do grego que siginifica "próprio". Um indivíduo vive dentro do seu próprio mundo). Eles envenenam os ouvidos dos seus próximos nas suas mais cruentas perversidades verbais. A covardia é tamanha que eles vivem de aliciamento, não se garante sem um exército. Só que agora o tais elementos não conseguem entender a razão de tanta angústia, de tanto palpitar e mesmo assim persiste com o mal, não sabe que a qualquer momento o seus arraiais serão destruídos, pois se encontram cercados até por pessoas, que eles pensam que podem contar para realizar a maldade, mas tais os abandonará e os entregará.
A injustiça praticada volta como um míssil na cabeça dos elementos, volta como um boomerang de pão. Ninguém deve jamais subestimar a sua própria consciência.

“Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se” (Rm.2.15). Se alguém pensa que consegue ser senhor da sua consciência, não se engane não existe fórmula de maldade perfeita. “O eu não é senhor da sua própria casa” Freud.


Deus, então, não precisa mover uma unha, nem mandar um anjo para detonar esses indivíduos, eles são autodenotações ambulante, eles são a própria punição. Eles são a própria tragédia. Andam confiando em homens, em suas presunções e esquemas, mas sairão em correria quando virem tudo se desmoronando e seus esquemas depondo contra eles mesmos.

“Pois aquele que pratica injustiça receberá em troco a injustiça feita e nisto não há acepção de pessoas” (Col.3.25).