sábado, 29 de agosto de 2009

PRISÃO DE VENTRE



O intestino grosso que muita das vezes chamado de cólon, (não sendo a mesma coisa, logo, errado achar que o intestino grosso é sinônimo de cólon), ele vem a ser a ilação do tubo digestivo. O cólon por sua vez é a maior parte do intestino grosso, sendo, por vezes, estes termos utilizados erradamente como sinônimos. No intestino grosso se encerra a digestão propriamente dita. O distúrbio que mais ocorre nessa área é a prisão de ventre. Desde Freud, a psicanálise interpreta a defecação como um ato de doação e generosidade. O fato de os excrementos terem relação simbólica com dinheiro logo se torna evidente quando pensamos na expressão “ele caga dinheiro” ou o conto de fadas que o asno defeca moedas de ouro. Estas simbologias entre fezes e dinheiro, entro o ato de defecar e dar algo fazem com que se entenda a correlação que há entre elas. A prisão de ventre é uma doença muito comum, ou seja, é um sintoma que aflige a maioria das mulheres. Ele evidencia um apego excessivo às coisas materiais e à incapacidade de conseguir desapegar-se desse tipo de diálogo com a vida.



Nesse caso as vítimas da prisão de ventre têm dificuldades de deixar o que é seu. O tratamento psicoterápico é categoricamente aconselhável, desde que o paciente faça conjuntamente o tratamento para curar a prisão de ventre, para que de maneira análoga os conteúdos inconscientes se evidenciem. Por que da prisão de ventre? Numa leitura psicanalítica há uma resistência em não se querer tornar visível o conteúdo inconsciente. A prisão de ventre deixa claro a dificuldade que se tem para dar e receber.




Acima afirmamos que as mulheres são as maiores vítimas da prisão de ventre. Todavia, há muitas explicações porque dessa relação conflituosa com a evacuação dificultosa em manifestar-se no orifício escatológico.
No período pré-menstural uma grande números de mulheres apresentam uma súbita avidez por carboidratos, podendo nesse período haver uma elevação do peso, podendo resultar numa disbiose.



Elas são beliscadeiras, são mais “olho grande” consomem muito carboidratos, podendo assim, desequilibrar a flora intestinal resultando a prisão de ventre, disbiose, sendo este um desequilíbrio grave na flora intestinal. Por que grave? A retenção de fezes no cólon facilita a passagem de bactérias ao intestino.
A falta de alegria resultante de quadro depressivo pode ser consequente da disbiose. Microorganismo podem diminuir a formação do neurotransmissor serotonina, sendo responsável por essa baixa os radicais livres. Está comprovado que a serotonina não tem sua sede de fabricação somente no cérebro. O intestino é quase que absoluto na formação desse neurotransmissor. Afirmam que 90% da serotonina é formada nele, tendo um importante papel na motilidade intestinal, que em excesso pode resultar em diarréia.



Fica evidente o ciclo existente na mulher que sofre de prisão de ventre, ao verificarmos o link com a depressão, aumento de peso e disbiose. Logo, devem elas procurar um bom psicoterapeuta e um bom médico clínico para evitar que haja mais sofrimento no período do climatério.