sábado, 12 de abril de 2008

ENTENDENDO A DECEPÇÃO

Se observarmos as pessoas teremos que admitir que afinal de contas que quem age de uma certa maneira o faz em perfeita consciência e convencimento de que tal está agindo corretamene. Logo, não podemos acusar de insinceridade, ainda que o comportamento desta pessoa, seja covarde, fugidio que elas atribuem que suas ações foram a manifestação da vontade de Deus, quando na verdade, em toda covardia está mais a presença de Satã, cujos muitos cristãos têm sidos utilizados frequentemente. Entretanto há por trás disso tudo uma primitividade. Quanto mais o ser é primitivo, tanto menor é o patrimônio de idéias que ele possui para se orientar e resolver os caso da vida. É assim que para ele(a) os problemas da consciência são simples. O bem é, para ele, o que lhe traz vantagem ou satisfação, seja em qualquer situação. O mal para ele(a) é o que lhe acarreta constante preocupação, prejuízo, seja ele qual for e sofrimento. O bem é o seu bem. O mal é só o mal dele, o outro que padeça. Então na sua mente simples não há razão para que ele(a) não procure pelo caminho mais curto o seu bem, evitando o mal. Quanto mais o ser é primitivo, tanto mais ele está fechado e isolado no seu egocentrismo. Então, as más consequências das suas ações para com o outro, (podendo ser com (o namorado(a), o noivo(a), a esposa, o marido), não existem, porque não as percebe, vivendo ele(a) em função do seu eu, que é a única coisa que ele(a) entende. A sua ética é a ética do próprio interesse. Todavia, infelizmente, eles já trazem em si mesmos a punição, porque a vida os deixará nos níveis mais atrasados onde a luta é feroz e o sofrimento maior. Eles terão que realizar todo o esforço necessário se quiserem sair do baixo plano de vida, que covardemente traz sofrimento ao outro. Esses tipos de pessoas só fazem o que podem entender o que seja o seu próprio bem.